O primeiro post a gente não esquece...

(Foto: David Mafra)

Minha mãe sempre foi uma cozinheira de "mão cheia"! Cozinhava muito, para a família, para os parentes, para os amigos. Fazia de tudo um pouco: carnes, peixes, frutos do mar. E ela tem uma qualidade que admiro, com uma pontinha de inveja até: experimenta um prato e sabe direitinho o que tem nele. Sabe até preparar o prato depois de degustá-lo. Incrível, não é? Dona Lourdes tem paladar, mão e jeito pra coisa!

Acredito que tenha sido a partir da "comidinha da mamãe" que me acostumei, digamos, "mal", pois cresci comendo muito bem e com isso fiquei bastante exigente até. Conclusão, tive que aprender a cozinhar pra continuar comendo bem, no dia-a-dia.

Na minha vida de solteiro, tive o privilégio de tê-la como professora de culinária. Quando fui morar só, como diplomação da formação pra vida adulta, ela me ensinou as receitas triviais, como fazer o arroz, o feijão e a carne. Outro dia, me presenteou com um livro de culinária que era dela, "As 250 melhores receitas de Burda", que passou a me acompanhar desde então.

Hoje, depois de ter cozinhado mais de 50 anos, minha querida mãe diz que já está cansada de "pilotar o fogão", mas não se nega a fazer o delicioso almoço de domingo! E hoje, pra mim, é uma satisfação quando posso cozinhar pra ela!