quinta-feira, 28 de março de 2013

Estágio na Rause Café e Vinho

(Foto: David Mafra)


A partir do mês de abril a Rause Café + Vinho oferecerá a seus clientes e interessados mais um nível de aprimoramento em seu Curso de Barista: o Estágio Supervisionado de 30 hs.

A nossa equipe, chefiada e treinada pelo barista campeão brasileiro Otavio Linhares, terá todo o prazer em lhe ensinar todos os segredos dos bons baristas.

Venha aprender com a gente a arte de servir e trabalhar com cafés especiais.

Se você tem interesse em treinamento, ou em trabalhar com a marca Rause Café + Vinho, entre em contato pelo e-mail otavio@rausecafe.com.br


domingo, 24 de março de 2013

Gastronomia brasileira de luto!

(Foto: Prazeres da Mesa)


Faleceu hoje em São Paulo o mestre das carnes Marcos Bassi. Açougueiro, artesão, amante e apaixonado por seu oficio, ensinou ao brasileiro não só cortes bovinos diferenciados – caso do bom-bom de alcatra --, mas como respeitar e não desperdiçar nada. Tinha 64 anos e comandava o restaurante Templo da Carne Marcos Bassi no tradicional bairro do Bixiga, em São Paulo. Seu primeiro açougue foi no Mercado Municipal, depois transferido para o Bixiga, de onde não saiu mais.
Enfrentava um câncer de pulmão, e estava internado no hospital Sírio Libanês, hoje perdeu essa batalha.
Grande homem, de coração enorme, desses que vai fazer falta.

Fonte: Prazeres da Mesa

sábado, 23 de março de 2013

ADÉLIA reúne poesia e culinária no Festival de Curitiba!

(Foto: Jonatas Martin Puga)

Super dica de espetáculo para o Festival de Curitiba! 

Quando a culinária e a poesia caminham juntas, não tem como resistir! Adélia é o encontro da Companhia de Teatro Íntimo (RJ) com as poesias de Adélia Prado.

Além da pesquisa poética, o estímulo aos sentidos é preocupação fundamental na busca da intimidade com a plateia. Em Adélia, além de laranjas descascadas, goles de cachaça e chuchus novinhos, o público é surpreendido pelo aroma de um bolo de especiarias, preparado e assado ao longo do espetáculo. Ao final, todos podem provar a receita criada especialmente para o espetáculo pelo chef Fréderic Monnier, dono da Brassérie Rosário, parceira da companhia há 5 anos. “Ele sai quentinho do forno e o servimos com cachacinha e café! Bem mineirinho!”, conta a atriz Gabriela Haviaras, integrante do elenco. Imperdível!

Serviço:
Quando: 03,04 e 05 de Abril - 19h e 21h30.
Onde: Ave Lola Espaço de Criação
Rua Portugal, 339 - São Francisco - 80510-280
Curitiba - Paraná - Brasil
+ 55 41 2112.9924
avelolacultural@gmail.com

sexta-feira, 22 de março de 2013

Aniversário!

(Imagem: David Mafra)

Comemorei comendo! E foi muito bom! E adorei receber os cumprimentos e as manifestações de carinho e afeto! Recebi uma dessas mensagens prontas que quando li achei muito bacana, mesmo sabendo que é do tipo de mensagem pronta para estas ocasiões. Como aniversário é momento de ficar mais emotivo, ler estas palavras acabou traduzindo um pouco o que estava sentindo.

Feliz aniversário 
Um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza, a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano.
Desejo um ano cheio de amor e de alegrias.
Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas.
Sorrir novos motivos e chorar outros, porque, amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes.
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus.
É ser grato, reconhecido, forte, destemido.
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo;
Parabéns nesse dia tão grandioso!

segunda-feira, 18 de março de 2013

GASTRONOMIX NO FESTIVAL DE TEATRO

(Foto: David Mafra)

O Gastronomix é a quermesse da alta gastronomia. É a cozinha e a copa do Festival de Curitiba, um evento que explora sabores e desperta os sentidos do público. Com curadoria do chef Celso Freire, o evento chega à quinta edição com sua receita clássica: barraquinhas montadas ao ar livre, clima casual e um vasto cardápio de chefs brasileiros renomados, que preparam delícias na hora, a preços bem convidativos.

O Gastronomix segue os princípios do movimento Gastronomia Responsável, da Fundação Grupo O Boticário. Além disto, este ano, R$1 de cada ingresso vendido será doado para a Santa Casa de Misericórdia.

Não perca essa oportunidade única de sabores. Dias 6 e 7 de abril, no Museu Oscar Niemeyer, venha provar as delícias dos grandes chefs brasileiros.

INGRESSOS LIMITADOS. Compre seu ingresso antecipadamente e garanta seu lugar.

Fonte: Site Festival de Teatro

sexta-feira, 15 de março de 2013

A festa de Babette

(Imagem: Divulgação)


Por Rubem Alves

Um dos meus prazeres é passear pela feira. Vou para comprar. Olhos compradores são olhos caçadores: vão em busca de caça, coisas específicas para o almoço e a janta. Procuram. O que deve ser comprado está na listinha. Olhos caçadores não param sobre o que não está escrito nela. Mas não vou só para comprar. Alterno o olhar caçador com o olhar vagabundo. O olhar vagabundo não procura nada. Ele vai passeando sobre as coisas. O olhar vagabundo tem prazer nas coisas que não vão ser compradas e não vão ser comidas. O olhar caçador está a serviço da boca. Olham para a boca comer. Mas o olhar vagabundo, é ele que come. A gente fala: comer com os olhos. é verdade. Os olhos vagabundos são aqueles que comem o que vêem. E sentem prazer. A Adélia diz que Deus a castiga de vez em quando, tirando-lhe a poesia. Ela explica dizendo que fica sem poesia quando seus olhos, olhando para uma pedra, vêem uma pedra. Na feira é possível ir com olhos poéticos e com olhos não poéticos. Os olhos não poéticos vêem as coisas que serão comidas. Olham para as cebolas e pensam em molhos. Os olhos poéticos olham para as cebolas e pensam em outras coisas. Como o caso daquela paciente minha que, numa tarde igual a todas as outras, ao cortar uma cebola viu na cebola cortada coisas que nunca tinha visto. A cebola cortada lhe apareceu, repentinamente, como o vitral redondo de catedral. Pediu o meu auxílio. Pensou que estava ficando louca. Eu a tranqüilizei dizendo que o que ela pensava ser loucura nada mais era que um surto de poesia. Para confirmar o meu diagnóstico lembrei-lhe o poema de Pablo Neruda "A Cebola", em que ele fala dela como "rosa d'água com escamas de cristal". Depois de ler o poema do Neruda uma cebola nunca será a mesma coisa. Ando assim pela feira poetizando, vendo nas coisas que estão expostas nas bancas realidades assombrosas, incompreensíveis, maravilhosas. Pessoas há que, para terem experiências místicas, fazem longas peregrinações para lugares onde, segundo relatos de outros, algum anjo ou ser do outro mundo apareceu. Quando quero ter experiências místicas eu vou à feira. Cebolas, tomates, pimentões, uvas, caquis e bananas me assombram mais que anjos azuis e espíritos luminosos. Entidades encantadas. Seres de um outro mundo. Interrompem a mesmice do meu cotidiano.

Pimentões, brilhantes, lisos, vermelhos, amarelos e verdes. Ainda hei de decorar uma árvore de Natal com pimentões. Nabos brancos, redondos, outros obscenamente compridos. Lembro-me de uma crônica da querida e inspirada Hilda Hilst que escandalizou os delicados: ela ia pela feira poetizando eroticamente sobre nabos e pepinos. Escandalizou porque ela disse o que todo mundo pensa mas não tem coragem de dizer. Roxas berinjelas, cenouras amarelas, tomates redondos e vermelhos, morangas gomosas, salsinhas repicadas a tesourinha, cebolinhas, canudos ocos, bananas compridas e amarelas, caquis redondos e carnudos (sobre eles o Heládio Brito escreveu um poema tão gostoso quanto eles mesmos), mamões, úteros grávidos por dentro, laranjas alaranjadas (um gomo de laranja é um assombro, o suco guardado em milhares de garrafinhas transparentes), cocos duros e sisudos, pêssegos, perfume de jasmim do imperador, cachos de uvas, delicadas obras de arte, morangos vermelhos, frutinhas que se comem à beira do abismo... Minha caminhada me leva dos vegetais às carnes: lingüiças, costelas defumadas, carne de sol, galinhas, codornizes, bacalhau, peixes de todos os tipos, camarões, lagostas. Os vegetarianos estremecem. Compreendo, porque na alma eu também sou vegetariano. Fosse eu rei decretaria que no meu reino nenhum bicho seria morto para nosso prazer gastronômico. Mas rei não sou. Os bichos já foram mortos contra a minha vontade. Nada posso fazer para trazê-los de volta à vida. Assim, dou-lhes minha maior prova de amor: transformo-os em deleite culinário para que continuem a viver no meu corpo. De alguma maneira vivem em mim todas as coisas que comi. Sobre isso sabia muito bem o genial pintor Giuseppe Arcimboldo (1527-1593), que pintava os rostos das pessoas com os legumes, frutas e animais que se encontram nas bancas da feira. (Dê-se o prazer de ver as telas de Arcimboldo. Nas livrarias, coleção Taschen, mais ou menos quinze reais).

Meus pensamentos começam a teologar. Penso que Deus deve ter sido um artista brincalhão para inventar coisas tão incríveis para se comer. Penso mais: que ele foi gracioso. Deu-nos as coisas incompletas, cruas. Deixou-nos o prazer de inventar a culinária.

Comer é uma felicidade, se se tem fome. Todo mundo sabe disto. Até os ignorantes nenezinhos. Mas poucos são os que se dão conta de que felicidade maior que comer é cozinhar. Faz uns anos comecei a convidar alguns amigos para cozinharmos juntos, uma vez por semana. Eles chegavam lá pelas seis horas (acontecia na casa antiga onde hoje está o restaurante Dali). Cada noite um era o mestre cuca, escolhia o prato e dava as ordens. Os outros obedeciam alegremente. E aí começávamos a fazer as coisas comuns preliminares a cozinhar e comer: lavar, descascar, cortar — enquanto íamos ouvindo música, conversando, rindo, beliscando e bebericando. A comida ficava pronta lá pelas 11 da noite.

Ninguém tinha pressa. Não é por acaso que a palavra comer tenha sentido duplo. O prazer de comer, mesmo, não é muito demorado. Pode até ser muito rápido, como no McDonald's. O que é demorado são os prazeres preliminares, arrastados — quanto mais demora maior é a fome, maior a alegria no gozo final. Bom seria se cozinha e sala de comer fossem integradas — os arquitetos que cuidem disso — para que os que vão comer pudessem participar também dos prazeres do cozinhar. Sábios são os japoneses que descobriram um jeito de pôr a cozinha em cima da mesa onde se come, de modo que cozinhar e comer ficam sendo uma mesma coisa. Pois é precisamente isto que é o sukiyaki, que fica mais gostoso se se usa kimono de samurai.

Quem pensa que a comida só faz matar a fome está redondamente enganado. Comer é muito perigoso. Porque quem cozinha é parente próximo das bruxas e dos magos. Cozinhar é feitiçaria, alquimia. E comer é ser enfeitiçado. Sabia disso Babette, artista que conhecia os segredos de produzir alegria pela comida. Ela sabia que, depois de comer, as pessoas não permanecem as mesmas. Coisas mágicas acontecem. E desconfiavam disso os endurecidos moradores daquela aldeola, que tinham medo de comer do banquete que Babette lhes preparara. Achavam que ela era uma bruxa e que o banquete era um ritual de feitiçaria. No que eles estavam certos. Que era feitiçaria, era mesmo. Só que não do tipo que eles imaginavam. Achavam que Babette iria por suas almas a perder. Não iriam para o céu. De fato, a feitiçaria aconteceu: sopa de tartaruga, cailles au sarcophage, vinhos maravilhosos, o prazer amaciando os sentimentos e pensamentos, as durezas e rugas do corpo sendo alisadas pelo paladar, as máscaras caindo, os rostos endurecidos ficando bonitos pelo riso, in vino veritas... Está tudo no filme A Festa de Babette. Terminado o banquete, já na rua, eles se dão as mãos numa grande roda e cantam como crianças... Perceberam, de repente, que o céu não se encontra depois que se morre. Ele acontece em raros momentos de magia e encantamento, quando a máscara-armadura que cobre o nosso rosto cai e nos tornamos crianças de novo. Bom seria se a magia da Festa de Babette pudesse ser repetida...

O texto acima foi publicado no jornal "Correio Popular", Campinas(SP), com o qual o educador e escritor colabora.

Rubem Alves: sua vida e sua obra estão em "Biografia / Fonte: Site Releituras.

terça-feira, 12 de março de 2013

Saint Patrick’s Day no Clube do Malte tem chopp verde em dobro e sorvete de cerveja

(Imagem: Divulgação)

O Saint Patrick’s Day entrou para ficar no calendário de festas dos brasileiros e muitos bares investem na data caprichando nas atrações. No Clube do Malte, pioneiro no mercado de cervejas especiais, é a 3ª vez que a festa acontece, cada ano com mais atrativos para o público.
A edição de 2013, que acontece no sábado (16), promete decoração temática, sorteio de kits de cervejas especiais durante a noite e as bandas General Lee e Sabrina Blues Mendes tocando o melhor do blues e do rock.
Além de servir o chopp verde, clássico da celebração à Saint Patrick, em dobro das 17 às 19h, a casa abastecerá sua chopeira com outras variedades da bebida como o Way Irish Rede o Fuller’s. Para acompanhar Irish Chicken (galinha empanada e servida em molho irlandês) esorvete de cerveja servido em quatro sabores: APA Sorbet, Banana Weiss, Green Chopp (Chopp Pilsen com toques de menta e figo) e Choco Porter (Sorvete com stagliatelli de chocolate belga meio amargo).
Para Douglas Salvador, sócio-proprietário do Clube do Malte, “o Saint Patrick’s Day pegou no Brasil porque é uma festa animada e envolve cerveja e chopp, bebidas que tem tudo a ver com o nosso clima. A expectativa de público para cada ano é maior que a do ano anterior, cerca de trezentas pessoas devem passar pelo Clube no Saint Patrick’s 2013.”

Serviço:
Clube do Malte       
Data: 16 de março de 2013
Horário: a partir das 16 horas
Local: Rua Des. Motta, 2220 I Centro I Curitiba-PR
Reservas: (41) 3014-9313
Formas de Pagamento: Ticket Restaurante, Visa Vale, Sodexo, Green Card, todos os cartões de crédito e débito (exceto Hipercard)
Redes Sociais: FacebookTwitter 

domingo, 10 de março de 2013

FUDGE !!!

(Fotos: David Mafra)

Fugdes
Tive a oportunidade de experimentar os fudges da Dani Doces e foi uma experiência deliciosa! Confesso, ataquei a caixa com uma dúzia dos quadradinhos de chocolate macios e saborosos e não sobrou nenhum! Encomendei uma mostra e recebi os sabores meio amargo, chocolate branco com damasco, chocolate branco com ameixa e o de chocolate ao leite com amêndoas. Todos irresistíveis!
O fudge é um doce a base de chocolate com textura macia e cremosa.
Dani Doces
O fudge apresenta várias possibilidades de sabores e formas, como com chocolate ao leite, branco e meio amargo. Recheios diversos, como ameixa, amêndoas, castanha brasileira,café, cereja, damasco, entre outros!

Para encomendas, consulte:
Dani Doces:
Telefone: (41) 9969-3444
Funpage Facebook: Dani Doces

Adeus seu Zé!

(Imagem: perfil Felipe Jauch, Facebook)


"Singela homenagem ao responsável por alimentar dezenas de gerações de cabeças pensantes. Um homem que, por mais simples que fosse sua atividade, foi responsável por fazer melhor o dia de cada um de seus clientes, seja preparando e servindo o antológico x-montanha, seja servindo a mítica gasosa de uva. Toda a comunidade cefetiana está de luto. Seu Zé nos deixa, mas a certeza é que sua memória será mantida por aquilo que foi responsável: não uma simples refeição, mas um pretexto para reunir milhares de jovens estudantes em um momento sublime de felicidade. Vá em paz, seu Zé!".
por Felipe Jauch 

sábado, 2 de março de 2013

BANOFFEE

(Foto: Nicole Barbieri)


Atendendo a pedidos!!!

Ingredientes
200 g de bolacha maisena triturada no liquidificador
3 a 4 bananas maduras
100 g de manteiga sem sal
1 lata de leite condensado
1 pote de creme de leite fresco

Modo de preparo:

Doce de leite
Coloque a lata de leite condensado para cozinhar na panela de pressão. Deixe por 40 a 50 minutos.
Retire e espere esfriar para abrir a lata (isso é bem importante).

Para a massa da torta
Coloque a manteiga 20 segundos no microondas para amolecer um pouco.
Misture às bolachas já trituradas até formar uma farofa bem úmida.
Numa forma de fundo removível, preencha a base e as laterais. Não precisa untar. Num forno pré-aquecido, asse a massa até as bordas ficarem douradas.

Cobertura
Bata o creme de leite fresco na batedeira em ponto de chantili. Se preferir, adicione duas colheres de açúcar para cada 100g para ajudar no ponto. Cuide para não passar do ponto e virar manteiga!

Montagem
Na massa já assada, acrescente o doce de leite, coloque as bananas por cima do doce (você escolhe como prefere cortá-las, na horizontal ou em rodelas ou bater com o doce de leite - inclusive tem gene que prefere colocar primeiro a banana e depois o doce de leite), finalize com o chantili. Leve à geladeira dentro da forma por 2 horas pelo menos (quanto mais geladeira, melhor). Retire da forma e sirva!