Sete estabelecimentos de Curitiba foram reprovados em uma
avaliação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que percorreu
bares, lanchonetes e restaurantes da cidade. Foram avaliados itens como
questões de higiene, manipulação, armazenamento e conservação de alimentos em
143 estabelecimentos. A inspeção passou por seis rotas gastronômicas: Santa
Felicidade, Juvevê, Centro Histórico, Avenida das Torres, Matheus Leme e Batel.
Os reprovados são: Albatroz, Clube do Malte, Costelão do Gaúcho (da Rua Matheus
Leme), Engenho de Minas, Mondo Birre, Mr. Green e Pata Negra. O diretor do
Centro de Saúde Ambiental da Secretaria Municipal, Luís Armando Erthal, explica
quais foram os principais problemas encontrados.
O índice de reprovados é menor do que o registrado na
primeira avaliação. Segundo o diretor, a nova avaliação aponta que mais
estabelecimentos alcançaram a classificação máxima.
A avaliação foi feita em 11 das 12 cidades-sede da Copa do
Mundo. A classificação vai de A (excelente) até E (ruim). Dos sete
estabelecimentos reprovados – que foram avaliados como D ou E – três aceitaram
gravar entrevista até o momento. O proprietário do Mondo Birre, Marcos Pereira,
alega que está há poucos dias com o local, mas que vai realizar uma reforma
completa.
Já o dono do Clube do Malte critica a análise da Anvisa.
Douglas Salvador disse que foi notificado pela Anvisa que passaria por um
processo de certificação que seria facultativo e que o Clube do Malte não
participou. Por isso, Douglas questiona o termo “reprovado” utilizado no
resultado.
Já o proprietário do Pata Negra, Carlos Aichinger, avalia
que a fiscalização é importante, mas ele crítica o rigor excessivo dela.
O dono do restaurante Mr. Green, Félix Donissoni, disse que
a má avaliação é referente a questões estruturais pois a casa onde fica o
estabelecimento é antiga e por isso não houve tempo de fazer as modificações
estruturais. Segundo ele em nenhum momento o Mr. Green teve qualquer tipo de
avaliação negativa com relação a higiene e a conservação dos alimentos. No
Costelão do Gaúcho, ninguém quis se manifestar. Já o Engenho de Minas alegou
que a Anvisa não questionou os produtos deles e o que foi questionado foi só a
estrutura. O local também disse que renovou o contrato com a Vigilância
Sanitária no dia 17 de março e que o estabelecimento está dentro das regras
estabelecidas pela Vigilância. A reportagem tentou contato com o restaurante
Albatroz mas até agora não houve resposta.
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