Dicas para higienizar corretamente os alimentos
Saiba como higienizar os alimentos de maneira correta e
evite contaminações desnecessárias
Sujeiras nos alimentos geram desconfortos gastrointestinais,
como vômitos
Foto: Dreamstime
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Não basta selecionar com cuidado os alimentos que vão para a
sua geladeira. Para fugir de infecções e contaminações é preciso aprender a
higienizá-los da maneira correta.
Higienizar é preciso
E não vai ser difícil convencê-la. "Os vegetais podem ter contaminação química (agrotóxicos), biológica (microbiana, detritos orgânicos) e sujeira diversa (poeira, partículas estranhas)", diz João Carlos Tórtora, coordenador de microbiologia da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. E isso é possível que aconteça em todas as fases do ciclo produtivo: no local de plantio (poeira, insetos, pássaros, larvas), pelo uso de fertilizantes, na colheita, no transporte, na estocagem e até no ponto de venda.
Higienizar é preciso
E não vai ser difícil convencê-la. "Os vegetais podem ter contaminação química (agrotóxicos), biológica (microbiana, detritos orgânicos) e sujeira diversa (poeira, partículas estranhas)", diz João Carlos Tórtora, coordenador de microbiologia da Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro. E isso é possível que aconteça em todas as fases do ciclo produtivo: no local de plantio (poeira, insetos, pássaros, larvas), pelo uso de fertilizantes, na colheita, no transporte, na estocagem e até no ponto de venda.
Preserve o corpinho
As consequências são uma extensa lista de problemas de
saúde. As sujeiras, você já sabe, geram desconfortos gastrointestinais, como
vômitos, sem contar obstruções e engasgos. A contaminação química leva a
alergias, alterações em fetos, intoxicações e doenças hepáticas, renais e
neurológicas, além de estar associada a diversos tipos de câncer. "Já os
alimentos com contaminação biológica (micróbios e fezes, por exemplo) causam
infecções extraintestinais, como hepatite A, e infecções e infestações
intestinais provocadas por bactérias, vírus, protozoários e vermes, com
gravidade variável, causando debilidade física por desnutrição e
desidratação", diz Tórtora.
O que lavar
Todos os vegetais que são consumidos crus, como frutas,
verduras, legumes e raízes, devem ser higienizados antes do consumo. Os
orgânicos não escapam porque têm adubos orgânicos. Mas são só esses. Deixe a
paranoia de lado, ou o tiro pode sair pela culatra. Um exemplo: você também
come carne crua, certo? Carpaccio, quibe, sushi e sashimi... "Esses
alimentos não devem ser lavados", avisa o biomédico Roberto Figueiredo,
conhecido na TV como Dr. Bactéria. "Além de não eliminar os
micro-organismos nocivos, isso aumenta a quantidade de água na carne, fazendo
dela um ambiente propício para as bactérias. Portanto, devem ser guardados do
jeito que chegarem do supermercado."
Truques caseiros, não
Já ouviu dizer que o vinagre é tiro e queda para lavar
verduras? Ou que o bicarbonato de sódio não deixa sobrar nenhum verme,
protozário, bactéria ou outro micro-organismo? Esqueça. "Não é
recomendável", garante Figueiredo. No vinagre, a concentração de ácido
acético, que seria importante na higienização, pode variar, portanto não dá
para confiar. E, embora o bicarbonato possa ajudar na eliminação de químicos,
não é 100% eficaz.
A higienização correta
Os vegetais têm uma característica conhecida como uptake.
"Se você coloca em água na mesma temperatura deles, eles absorvem a
contaminação do ambiente", explica Figueiredo. "Chegou da feira, tire
da embalagem, coloque em sacos limpos e abertos para permitir sua respiração e
deixe por pelo menos 2 horas na parte menos fria da geladeira, que normalmente
é a gaveta." Aí, sim, começa o exercício de paciência. Lave folha por
folha e fruta por fruta, sempre em água corrente (nas bacias, você apenas
espalha a sujeira). Depois, mergulhe por 5 a 20 minutos em uma solução de 1
litro de água com 1 colher de sopa de hipoclorito de sódio (água sanitária de
boa procedência) - cloro é a única substância recomendada pelo Ministério da
Saúde. Retire, enxágue e pronto.
Outras opções
Como a concentração de cloro livre varia na água sanitária
(por isso dissemos "boa procedência"), produtos especialmente para
esse fim e aprovados pela Anvisa também são úteis - cheque as embalagens com
atenção. Um deles é o Clorin, à base de dicloroisocianurato de sódio, um
derivado de cloro de origem orgânica, certificado pelo Instituto Biodinâmico e
que não exige enxágue posterior. "Água ozonizada também pode ajudar, mas
você tem que ficar de 10 a 15 minutos com uma mangueirinha passando do lado de
cada folha de alface", diz Figueiredo. Outra opção é o Hidrosteril, que
tem na composição hipoclorito de sódio, cloreto de sódio e água deionizada.
Fonte: Site M de Mulher.
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